TENT​Á​CULOS vol. 2

by selopreto

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1.
And if I die my friend Realize my dreams or bury them with me Before you understand You'll see I'm too rare to live (You'll see I'm too rare to live) And when I wake, and when I wake I'll see you trying for me (I see you trying for...) Or Dying for two When I open my eyes, I'll see you in me (I'll see you in me) And if I die my friend We'll meet each other Both free Rise up myself it's time to Rise up myself it's time … And when I wake, I`ll see you trying for me Or dying for two.
2.
Se eu te disser que ainda lembro Da primeira vez que eu te vi passar Naquele instante em que meu mundo ia parar de girar Se eu te disser que depois de tanto tempo ele insiste em não girar, você iria acreditar? Pinto as paredes, troco os lençóis Eu perfumo o guarda roupa que um dia dividimos pra nós Se ter memória é não ter paz (eu sei) O que é ter saudades do que já morreu? (é o fim) Pesadelo que insiste em me seguir por todas as ruas dessa cansada existência Cruzar as ruas que passei sorrindo, hoje com medo de te encontrar Eu passei em frente à sua casa e pensei em tocar aquela velha campainha Só pra ver na sua face que a sua vida seguiu, enquanto a minha ruiu Dor - como ousa glamourizar o torpor de carregar o peso do mundo? Hoje eu sou a triste linha entre o ruim e o pior Eu tentei! - por todas as vias, fracassei! E hoje encaro o espelho e, com dó, aceito e disfarço o meu fim.
3.
Incendiar el feudo, arrancando páginas de historias y falacias, mientras el calor abrasa los cimientos inestables con un pie en cada tiempo construimos puentes de acero levantar horizontes ferviente el viento, insurrecto. Sepultada la negación, manos en armas, surcos caminos
4.
foi o que pensei ao irradiar medo, tateando pelo som de uma voz que desconheço foi quando eu vi que me acostumar era sinônimo de dano irreparável vi que tenho mais de você em mim do que sempre admiti e não pude evitar pensar no que a criança em nós diria ao nos encontrar me estiquei mais do que você pra alcançar sua mão e considerei nisso um exercício em crescer pois eu sabia que você sabia como é tentar tentar e mesmo assim falhar veja o que esses anos fizeram com nós minha cabeça ficou pra trás e não consigo desatar os nós
5.
Se o sentido mora aqui dentro de mim Já que no final das contas não há prestação de contas Pra que me preocupar com o que vão achar? Supervalorizar a gincana das sombras Já não me basta, já não me basta o fato de que eu só já me basto? Sempre à espera, sempre à espera Um ser subserviente a uma lente que nunca lá esteve, nunca vai estar Um palco pra uma plateia ausente E independente da sua inexistência, decupo a vida de cena a cena O fogo contou pros meus olhos tudo o que eu quis saber E mesmo depois da aurora, um pouco ficou aqui Coragem é sair da toca, confrontar o conforto que o medo nos provoca Se recusar a viver no ponto morto Mas de que vale uma vida vivida pro outro olhar? Ah, covardia Andei sempre contigo E à tua companhia é que hoje e todo dia eu brindo sorrindo sozinho Eu brindo só Já não me basta, já não me basta o fato de que eu só já me basto? Sempre à espera, sempre à espera Um ser subserviente a uma lente que nunca lá esteve, nunca vai estar Um palco pra uma plateia ausente E independente da sua inexistência, decupo a vida de cena a cena
6.
Em todos esses anos eu estive perdido Buscando em outros o meu próprio norte Não há mais como reparar O peso do tempo é inevitável Por mais que eu queira me esquivar Esse é quem sou Eu senti a minha mão tremer ao deixar a sua mão Me perdi no tempo e no vento Me tornei um espírito Eu vaguei por dentro de mim, até entender que era o fim Do pó eu vim e retornei e me tornei você Desaparecer no tempo, não sentir mais nada Voltar a ser à imagem da imperfeição O último adeus é tão triste aceitar Se separar e continuar vivos Em dois corpos diferentes continuar Continuar sendo, apenas sendo um fantasma Não há cura que nos faça vivos outra vez Não há feitiço que nos leve de volta Como eu gostaria de me sentir vivo Fazer com que meus dias pareçam novos dias Mas eu me sinto acorrentado, aprisionado Nas palavras que nós dois juravamos que eram de amor É tão estranho me sentir assombrado Quando na verdade o banshee mora dentro da minha cabeça Não existe o susto, não existe elemento surpresa Em algumas horas, eu até rezo para que você apareça A parte mais difícil é sempre continuar vivo Sabendo que talvez eu seja o monstro na cabeça de outro alguém Que o mesmo gatilho que se puxa sozinho e me mata todos os dias Talvez funcione do mesmo jeito na sua cabeça também Por mais que o orgulho não nos deixe admitir O laço de nossos fantasmas sempre vai existir
7.
Ciclos de angústia, sonhos, medo, Esquecer do passado, sonhos, medo. O sangue rega a vida, eras em torno dos alicerces das ruínas do que criamos. Nunca mais florescer entre nós, dias sem (escuridão). Ciclos de angústia, sonhos, medo, Esquecer do passado, sonhos, medo. Sonhos, medo...
8.
Cheguei ao fim do caminho Onde o impensável é um abismo Diante do vazio não posso avançar. Só me resta andar de costas Contemplando O que percorri A cada passo formo diante de mim Uma Realidade Entre a vida e a morte, numa crise sem fim Carrego minha chama, minha mente consciente de mim Me guia Com meus olhos voltados pra dentro posso olhar pra fora
9.
Caminho por uma estrada sem fim Não vejo saída Não tenho redenção Não existe salvação Meu grito ecoa por um labirinto Cheio de dor e sofrimento Meus demônios me perseguem A cada esquina eu os encontro E retorno para o mesmo lugar Minha alma apodrece esperando sua vez Mas esse dia nunca chega Tentativas falhas Vida sem sentido
10.
(instrumental)
11.

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ESTÁ NO AR! TENTÁCULOS vol. 2

Nova edição da nossa coletânea bienal. Buscamos trazer o que teve de mais inédito neste ano, frente a uma apuração bem satisfatória de nossas produções. Começou com a agitação de lançarmos o split Cienfuegos/De Carne e Flor. Com apoio do selo canadense No Funeral Records, rompemos fronteiras geográficas conectando chi/bra/can, realizando parte do plano imoderado deste selo. Quem diria que ainda explodiria uma dezena de lançamentos, muitos deles feitos em casa, da nossa galera que ainda alimenta muito a ideia insistente de fazer seu som. Tais revelações indicam um aprimoramento e é um grande prazer cada vez que sinto essa página como uma hospedaria, com visitas tão ilustres. Obrigado a todas as bandas que confiaram em deixar o material conosco e parceirxs que nos apoiaram das mais diversas formas. Trabalhando ainda para que seja catalisada a nossa arte e expressão, este é um convite à um mergulho até onde é escuro para conhecer novas bandas.

Capa: @folha.leaf

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released December 30, 2021

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selopreto São Paulo, Brazil

Música afetada para jovens inquietos. Label independente de SP, carregado de emoção.

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